sábado, 16 de agosto de 2008

Depois da vingança vem o clássico

A revanche contra os camaroneses foi concretizada, porém, foi à custa de cabeça no lugar e muito suor, em um jogo violento demais, onde os africanos batiam até na alma, sem dó alguma.

Depois de um empate por 0 x 0 no tempo regulamentar, a cena das quartas de finais da Olimpíada de Sidney passou pela cabeça, era tudo muito parecido, prorrogação após um jogo muito violento, Camarões com jogador a menos, só o gol de ouro deixou de existir.

No entanto, desta vez foi diferente de 8 anos atrás, e o Brasil conseguiu balançar duas vezes as redes camaronesas na prorrogação, com gols de Rafael Sobis e Marcelo, e garantiu assim a vaga para as semifinais das Olimpíadas, onde enfrentará os “hermanos” argentinos que bateram a Holanda também na prorrogação por 2 x 1.

O retrospecto recente do Brasil frente aos argentinos nas ultimas disputas é favorável , com vitórias nas decisões da Copa América de 2004 e 2007, além da Copa das Confederações de 2005. Todavia, em Olimpíadas os arqui-rivais jogaram apenas uma vez, nas quartas de finais dos Jogos de Seul, 1988, com o time comandado por Romário e Bebeto, o Brasil se deu melhor e venceu por 1 x 0, com gol de Geovani.

O confronto entre Brasil x Argentina ocorrerá na terça-feira, dia 19, e promete ser uma partida emocionante, o Brasil rumo a inédita medalha de ouro Olímpica e os argentinos tentando manter o título e acabar com a série de derrotas que a Argentina tem sofrido ultimamente para os brasileiros. (Foto:Reuters)

O inédito ouro brasileiro

Primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Pequim. Primeira medalha de ouro da natação brasileira em todas as Olimpíadas. Pela primeira vez o hino nacional do Brasil tocou em Pequim. César Cielo fez história no Cubo D’Água, depois de ter conquistado o bronze nos 100m livre, ele ganhou inspiração para buscar esta medalha inédita.

Cesão sempre esteve entre os melhores nas eliminatórias dos 50m livre, estava sendo impecável, bateu duas vezes o recorde olímpico para chegar a final, conseguindo chegar a ela com o status de favorito.

Na raia de número quatro, Cielo entrou na piscina com toda vibração positiva dos brasileiros, e com extrema competência venceu a prova, fez um novo recorde olímpico, 2 centésimos do recorde mundial, e trouxe o ouro para o Brasil.

Com as medalhas de César Cielo, a natação brasileira passou a 11 medalhas em olimpíadas, sendo uma de ouro, três de prata e sete de bronze. Na ultima Olimpíada, em Atenas, o Brasil passou em branco na natação, a última medalha tinha sido o bronze no revezamento 4 x 100 livre, em Sidney.

Cielo, com o seu desempenho em Pequim, passou a ser um grande nome do Brasil na natação, o melhor atleta brasileiro da história na modalidade, se juntando ao seleto grupo dos brasileiros com grande desempenho em olimpíadas e ainda tem muitas outras pela frente. (Foto:Reuters)

Ouro: César Cielo (BRA) 21s30
Prata: Amaury Leveaux (FRA) 21s45
Bronze: Alain Bernard (FRA) 21s49