terça-feira, 12 de agosto de 2008

Demoraram, mas chegaram

Os brasileiros já estavam ficando decepcionados com as Olimpíadas de Pequim, sempre que consultavam o quadro de medalhas, viam os Estados Unidos e a China a cada momento com mais e mais medalhas, e o pior de tudo, viam alguns países, que conhecem pouco, ou nunca tinham ouvido falar, com medalhas, como Zimbábue, Uzbequistão, Azerbaijão, entre outros, e nada do Brasil ter umazinha sequer.

Logo a primeira medalha conquistada por um brasileiro, ou melhor dizendo, uma brasileira, tem um significado muito grande para o Brasil, pois é a primeira medalha conquistada por uma mulher em esportes individuais do Brasil, e a heroína que conquistou está medalha foi a judoca Ketleyn Quadros, na categoria peso leve.

Em seqüência o judoca Leandro Guilheiro, na mesma categoria, conquistou a segunda medalha de bronze brasileira nas Olimpíadas de Pequim, igualando o judô ao Iatismo no número de medalhas conquistas em todas as Olimpíadas, sendo 14 cada modalidade.

Para o desempate, entre judô e Iatismo no número de medalhas até o momento, Thiago Camilo, favorito ao ouro, acabou sendo derrotado pelo alemão Ole Bischof, mas foi para a repescagem e conquistou a medalha de bronze, terceira medalha do Brasil, terceira medalha de bronze, e 15ª medalha do judô brasileiro na história das Olimpíadas.

A disputa sadia para ver que esporte terá mais medalhas no final da Olimpíada promete, pois o judô ainda tem atletas com chances de medalha, e o Iatismo conta com o Bicampeão olímpico Robert Sheidt e Bruno Prada, na classe star, e o Bimba, na classe RS:X. (Fotos:AP e Reuters)