O Brasil repetiu mais uma desastrosa apresentação, e mesmo com um jogador a mais quase o segundo tempo inteiro, saiu com menos finalizações, e um gosto amargo de 0 x 0, mais um para a coleção de Dunga que curtiu o seu hit mais cantado pelo Brasil, conhecido também por, "Adeus Dunga", sucesso no Mineirão e com direito a bis no Engenhão.
Mesmo com a bela apresentação no domingo, 3 a 0 frente o Chile fora de casa, a Seleção ouviu vaias desde os primeiros 10 minutos de jogo. O torcedor se portou como os próprios jogadores e no segundo tempo ainda foi possível ouvir gritos da torcida Brasileira como, "Bolívia!", que surgiam em um tímido ataque boliviano.
O Brasil mais uma vez provou que seu time mais parece uma loja Americanas, ou um pouco melhor, C&A. Uma vitrine com enfeites lindos, e com ótimos jogadores para rodarem o mercado europeu e assim fazer girar o lucro. Craques que nem sentem mais o peso da camisa que vestem, que cansados de utilizar clubes brasileiros como vitrines para o exterior, agora usam a Seleção Brasileira para a valorização de seus passes. A nova falta de amor à camisa surgiu em meados de 2006, mas já vinha sendo elaborada a tempos.
Mas fazer o que, o negócio é sentar, tomar uma guaraná antartica, relaxar com aquele seu tênis Nike Shox, curtir o Brasileirão ... mas só até dezembro! Quando as vitrines fecham e começa a grande liquidação. E parafraseando o Raul:
"A solução é alugar o Brasil
Nós não vamos pagar nada
Nós não vamos pagar nada
É tudo free"
Raul Seixas
(Foto:Agência/Reuters)