segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Quem são elas?

Uma medalha de bronze inesperada apareceu, e de quebra uma medalha inédita para o Brasil, façanha feita pelas desconhecidas e sem nenhum favoritismo, Fernanda Oliveira e Isabel Swan, no Iatismo classe 470, primeira medalha conquistada por uma categoria feminina na vela brasileira.

As regatas dificilmente foram acompanhadas por alguém, mas foi de grande importância para a vela brasileira, pois recolocou o Iatismo como a modalidade que mais conquistou pódios para o Brasil em Olimpíadas, juntamente com o judô que conquistou 3 medalhas de bronze em Pequim, cada um com 15 no total.

Fernanda é a timoneira e Isabel a proeira, e para conquistar a medalha elas tiveram um difícil caminho. Nas primeiras cinco regatas as brasileiras não conseguiram chegar nem entre as 10 primeiras, porém, depois das sexta regata elas começaram a se destacar, onde alcançaram a nona colocação geral.

A partir daí, a dupla conquistou um 5º lugar na sétima regata, em 4º na oitava e nona regata e a 3ª colocação na décima. Na última regata, a Medal Race, as brasileiras conseguiram vencer a regata e fizeram pontuação suficiente para a conquista do terceiro lugar geral.

A medalha de ouro ficou com a dupla australiana, Elise Rechichi e Tessa Parkinson, e a prata com as holandesas, Marcelien de Koning e Lobke Berkhout.

As competições da vela ainda continuam e a modalidade tem a chance de recuperar seu posto de esporte que mais conquistou de medalhas para o Brasil em Olimpíadas. As principais esperanças são Robert Scheidt e Bruno Prada, na classe Star, e Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X. (Foto:EFE)